Ágatha Vitória: grupo de juristas anuncia medidas sobre o caso
- jspjuridico
- 27 de set. de 2019
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A série de revolta pela morte da menina Ágatha Vitória Sales Félix, morta na madrugada do sábado, 21, por um tiro de fuzil nas costas na Fazendinha, Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro, continua. Ontem, moradores da comunidade se uniram em protesto contra a Polícia Militar. Denunciam que policiais militares atiraram contra uma moto que passava pelo local e atingiu a criança, que estava em uma Kombi.
Nesse domingo, o Prerrogativas, grupo que reúne juristas, sobretudo advogadas e advogados, em evidência no cenário público, divulgou uma nota de repúdio ao acontecimento e anunciou medidas sobre o caso.
À CartaCapital, Juliana Souza, advogada, militante anti racista e coordenadora de Diversidade e Ações Antidiscrimonatórias do Grupo Prerrogativas, anunciou a criação de um Grupo de Trabalho permanente voltado a elaborar medidas concretas de enfrentamento ao genocídio negro no país. Juliana disse ainda que o grupo vai se somar às iniciativas jurídicas da OAB e demais entidades no sentido de enfrentar a escalada da necropolítica no Rio de Janeiro.
À editoria, Juliana afirmou que “diante da escalada da política de morte, o grupo se viu na obrigação de se debruçar na elaboração de medidas concretas de enfrentamento ao ultraje. Isso, por óbvio, não pode ser feito sem o diálogo e a troca com movimentos e lideranças negras, de favela e periféricas, do Rio de Janeiro e todo o país”.
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